Descrição
Bypass Gástrico em Y de ROUX ou Cirurgia de Capella ou Fobi- Capella
Como é o pós-operatório?
No pós-operatório imediato da Cirurgia do Bypass Gástrico a maioria dos pacientes é encaminhada a sala de recuperação pós-anestésica e posteriormente ao apartamento hospitalar ou enfermaria. Alguns pacientes necessitam permanecer na UTI no primeiro dia de pós-operatório. Recomendamos que os pacientes comecem a caminhar tão logo estejam bem acordados pois essa medida ajuda a prevenir a trombose venosa nas pernas e outras complicações. No pós-operatório imediato o paciente permanece em jejum.
No dia seguinte pela manhã liberamos água, chá e caldos para o paciente beber conforme orientação passada previamente por nossa nutricionista.
Na maioria dos casos o paciente recebe alta hospitalar após 48 horas da cirurgia, com as orientações de dieta passadas pela nutricionista. Retorna ao consultório para retirada dos pontos e do dreno entre o 6º e 8º dia de pós-operatório.
Quais as possíveis complicações no Bypass Gástrico?
Complicações clínicas (cardíacas, pulmonares, renais) podem ocorrer após qualquer tipo de cirurgia, sendo mais frequentes após cirurgias de alta complexidade e em pacientes portadores de doenças crônicas predisponentes.
O Bypass Gástrico é uma cirurgia de alta complexidade e os pacientes são submetidos a avaliação clínica rigorosa no pré-operatório para diagnosticar e controlar condições pré-existentes.
As complicações cirúrgicas imediatas mais graves são o sangramento e a infecção. A infecção pós-operatória decorre geralmente de uma “fistula” ou vazamento do conteúdo gástrico ou intestinal por entre os grampos ou pelo local de costura do estômago ou do intestino. Pode levar a infecção grave e deve ser tratada precocemente, assim que se fizer o diagnóstico.
A incidência desse tipo de complicação atualmente é baixa (menos de 1%), dada a experiência adquirida com o método e a evolução dos grampeadores cirúrgicos. Embora pouco frequente, essa complicação pode levar ao óbito caso o diagnóstico seja feito tardiamente e/ou o paciente não responda às medidas terapêuticas adotadas.
As complicações tardias estão mais relacionadas a aspectos nutricionais. O desvio intestinal dificulta a absorção de alguns micronutrientes (ferro, cálcio, zinco, etc.) e algumas vitaminas (B12, B1, D). Por esta razão, pacientes submetidos a este método devem fazer uso regular de suplementos vitamínicos e minerais, além de realizar exames laboratoriais com certa frequência, para dosagem desses elementos.
Outra possível complicação tardia, que pode ocorrer em qualquer tipo de cirurgia em que se manipula o intestino, é a formação de aderências que eventualmente (incidência rara) podem predispor a ocorrência de obstrução intestinal, o que requer tratamento cirúrgico.
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